"Parece que foi mais um bom sábado para vôo...", fala para si mesmo com um sorriso no rosto um jovem pilotando um avião. São aproximadamente 17h30min, com o Sol a se pôr, sobrevoando uma floresta.
O Avião pilotado é um Focker Dr. I, com
uma hélice na frente, triplano, vermelho e um símbolo preto em formato de cruz ao
lado, um modelo muito antigo, usado ainda nos tempos de remotas guerras em
épocas passadas. Mesmo assim, o avião aparenta excelente estado. O jovem piloto
usa uma jaqueta marrom e óculos de aviador, e com seus cabelos escuros soltos
diz para si mesmo: “Sem essa de usar esse
“gorro” de vôo... ele esquenta muito...”.
"Parece que não estou tão enferrujado
desta vez, meu amigo...", diz o jovem um pouco antes de começar a fazer manobras e
acrobacias em pleno céu colorido pelo pôr do sol... Rasantes próximos às altas
árvores da floresta ali abaixo, sobrevoando planícies e planaltos e até acompanhando
um rio que percorria grande trecho dessa densa floresta.
A vista continua belíssima, com o céu
ainda claro e o Sol dando seu espetáculo de beleza, se pondo cada vez mais no
horizonte, tingindo os céus com cores que variavam entre forte alaranjado e
violeta, com raios de luzes rasgando os céus... “Nossa! Essa vista é linda demais!...”, diz o jovem enquanto seu
avião “plana” sobre o céu com a “belíssima pintura” ao fundo.
Na tentativa de levar-se e seu avião ao
limite, o piloto eleva ainda mais sua altitude, indo em direção às nuvens
médias no céu, colocando uma máscara com oxigênio para evitar qualquer possível
problema que pudera vir a sofrer por causa da altitude. Ele está cada vez mais
alto, acima de 5 mil metros, começando a passar pelas nuvens... Quando de
repente, em meio ao som do motor do seu avião e ao vento que é cortado, ele
percebe pequenos feixes de luz, passando pelo lado direito do avião, de cima
para baixo.